A AGÊNCIA Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) divulgou anteontem dados sobre o consumo de etanol, gasolina e óleo diesel no ano passado.
No caso do etanol, mesmo com uma produção recorde, o consumo foi elevado, o que fez o preço disparar nas revendas e o que teve a maior alta em 2019. Analistas dizem que a pressão vai se manter neste início de ano.
De acordo com os dados, o preço médio do etanol nos postos fechou o ano com o preço médio de R$ 3,151 o litro. Em Bragança, menor valor encontrado foi de R$ 3,099. Em todo o País o consumo cresceu 11,5%.
O segundo tipo de combustível que registrou maior alta, 8,7%, foi o diesel, muito por conta dos reajustes da Petrobras no preço para as refinarias. O percentual de aumento dos produtores chegou a 16,3% e nas bombas o diesel fechou 2019 com o preço médio de R$ 3,751 o litro.
No caso da gasolina, a alta foi de 4,8% na última semana de dezembro, na comparação com o mesmo período de 2018, com o custo médio de R$ 4,555 por litro.
Maior produtor e consumidor de etanol no País, no Estado de São Paulo o preço médio do etanol hidratado equivalia a 68,6% do preço da gasolina. A redução da vantagem econômica foi um dos fatores para frear a pressão de alta, pois se continuar como fechou dezembro, vai empurrar o consumidor para a gasolina.
