NOS ÚLTIMOS dois anos o trânsito matou e lesionou um grande número de pessoas na cidade. Foram 17 mortes e 182 lesões corporais culposas. Os números são pouco inferiores às mortes por violência (homicídios, lesões corporais seguidas de morte e roubos). Os dados são da Secretaria Estadual de Segurança Pública, que são divulgados mensalmente.
Mesmo com números expressivos, as mortes e lesões no trânsito de Mairiporã estão em queda quando comparados a 2014 e 2015. Naqueles anos, somados, foram 290 lesões corporais e 19 mortes. Os dados se referem a acidentes em vias municipais e rodovias que cortam o município.
Essa constatação, no então, não exime o órgão responsável pela mobilidade urbana no município, que não investe no trânsito, em campanhas educacionais e uso de celulares em todo o sistema viário.
Faltam também ações programadas como revitalizar a sinalização horizontal (faixas de pedestres, retenção, pictogramas de advertência Faixa Viva, legendas de solo ‘Devagar, Pedestre’, ‘Pare’ e faixas de rolamento); implantação de rotatórias e semáforos e a inclusão de estágios para ciclistas e pedestres.
Outra questão importante está relacionada com um planejamento viário atualizado, que contemple a evolução da frota de veículos, considerando todas as épocas do ano, em especial a temporada de verão e o período de férias.
