Em meio aos casos de Covid-19, a população entrou 2022 com um surto de gripe, que elevou a ocupação de hospitais e aumentou a procura por remédios de combate à febre, dor de cabeça e coriza nas farmácias da cidade.
A venda de antigripais, que em muitos casos não necessita de receita, mais que dobrou na comparação com o ano passado, o que foi confirmado por gerentes ouvidos pela reportagem. Aliado a isso, o fato de muitos médicos prescreverem antimicrobianos e antibióticos.
Há farmácias em que a procura por medicamentos pelos consumidores aumentou 100% em apenas uma semana. O ritmo, no entanto, ainda não levou à falta de antigripais e antibióticos, mas os estoques não resistem até o final do mês. Em alguns estabelecimentos a falta de remédios tem sido pontual, com rápida reposição.
Em várias drogarias as vendas aumentaram desde a semana do Natal e outras já começaram e ver o movimento dobrar entre o Natal e o Ano Novo. A maioria reconhece que a epidemia de gripe em um período atípico do ano, confere mais complexidade no gerenciamento do estoque.
Também cresceu de forma considerável a procura por vitamina C, usada para aumentar a imunidade.
Alguns medicamentos específicos para pacientes que apresentam SG (Síndrome Gripal) ou SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), como o Tamiflu, estão em falta, assim como Naldecon e diversos tipos de chá, sem previsão de quando serão repostos. (Lúcia Helena/CJ – Foto: Reprodução)
