O número de casos de dengue em Mairiporã, segundo números fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde, são mínimos, porém a aproximação dos meses de verão acende o alerta, pois a tendência é que o período, marcado por mais chuvas e calor, favoreça a proliferação do mosquito Aedes aegypti e do vírus que provoca a doença.
Até o momento foram notificados 666 casos (janeiro a outubro deste ano), com a confirmação de 20 casos, dos quais 6 autóctones e 14 importados, mas sem nenhum registro de mortes. Nos últimos dois meses (agosto e setembro), de acordo com dados da Vigilância em Saúde Ambiental, foram 85 casos notificados, 2 confirmados (1 autóctone e 1 importado) e nenhum óbito.
A Secretaria Municipal de Saúde diz que vem monitorando a situação e que discute as melhores formas de combate à doença em todo o município. Temos trabalhado com equipes que têm mostrado excelentes resultados de campo.
“Vamos intensificar as visitas domiciliares com os agentes de saúde e de vigilância. Também vamos ampliar as campanhas nas escolas e nas comunidades, para que de fato possamos ter toda a população preocupada em conter o avanço do Aedes aegypti, disse o titular da Pasta, Raphael de Souza.
Que prosseguiu: “Em muitas localidades houve aumento de casos no inverno, um período em que o mosquito não cresce com facilidade, porém o verão tende a ter aumento e o principal foco está na casa das pessoas que ficam doentes. Portanto, temos que nos concentrar na conscientização das pessoas de como evitar a formação de criadouros do mosquito”.
Cuidados – A Secretaria Municipal orienta que a população procure o serviço de saúde mais próximo da residência assim que surgirem os primeiros sintomas de dengue. Para combater a proliferação do mosquito e a doença, é necessário eliminar todo local de água parada, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos, destaca a pasta.
Também é importante evitar acúmulo de lixo, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água. (Lúcia Helena/CJ – Foto: Correio Imagem)