A virada de ano trouxe com ela reajustes no preços dos combustíveis, que vão de R$ 0,20 a R$ 0,70 o litro, dependendo do posto. A mudança se verificou porque no dia 31 de dezembro deixou de valer a desoneração de PIS/Cofins e da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre etanol, gasolina e diesel.
Só que o novo governo federal empossado, como uma das primeiras medidas, manteve a desoneração, mas é difícil imaginar que os postos reduzam os preços majorados.
Logo no dia 1º de janeiro o litro da gasolina saltou de R$ 5,19 para R$ 5,39 num dos postos pesquisados, enquanto em outro, subiu ainda mais, de R$ 5,19 para R$ 5,89 o litro.
O etanol também não sustentou os preços praticados até o último dia de 2022. Logo no raiar de 2023 ficou R$ 0,20 mais caro, passando de R$ 4,09 para R$ 4,39 o litro.
Especialistas avaliam que com esse ajuste sobre o preço dos combustíveis, haverá um impacto de 0,7% no crescimento inflacionário, pelo menos no mês de janeiro.
E com a inflação afetada, não só os combustíveis vão encarecer, mas também toda a estrutura de preços que utilizam os gasolina, etanol e diesel para efeito de formação.