INFORMAÇÕES veiculadas pelo ‘Estadão Conteúdo’ afirmam que o Governo de São Paulo vai privatizar a Sabesp e arrecadar mais do que uma possível capitalização, que seria a segunda opção da empresa, segundo o secretário da Fazenda do Estado, Henrique Meirelles. O governo espera uma medida provisória que altera o marco regulatório do saneamento virar lei. A Sabesp tem atividades em inúmeras cidades da região bragantina e está em litígio com a maioria delas e sem contrato para administrar os serviços de água e esgoto.
Ainda de acordo com Meirelles, com a capitalização estima-se arrecadação de algo em torno de R$ 5 bilhões, enquanto com a privatização o valor poderia chegar a dois dígitos.
“Em seis meses deve ser definido se a MP vai virar lei ou não, definido isso a Sabesp entra num cronograma acelerado de abertura, de demonstração de interesse das companhias”, explicou Meirelles, que prevê a venda da companhia estadual de saneamento básico no segundo semestre.
Meirelles estima que, “numa visão conservadora”, até dezembro os recursos estejam nos cofres do governo de São Paulo. Se for decidido pela capitalização, dos R$ 5 bilhões estimados, R$ 1 bilhão seria injetado na própria empresa e o restante seria destinado aos cofres estaduais.
Cidades – O secretário não informou nada sobre as cidades concedentes do serviço de saneamento básico à Sabesp.
Mairiporã, por exemplo, renovou o contrato com a empresa em 2016, válido por 30 anos, com a promessa de investimentos superiores a R$ 200 milhões.
