Volume de água armazenada no Cantareira recua 3% em uma semana

O consumo elevado de água durante o verão, que promete ser um dos mais quentes da história, pode provocar o excesso de consumo por parte dos consumidores, e com isso causar problemas no abastecimento.

Nos últimos dias já foi possível observar o uso da água para lavar calçadas, áreas residenciais e carros, tudo por conta das altas temperaturas, que na cidade chegaram a 38°C, com sensação térmica de 40°C no último final de semana.

A cidade consome em média 170 litros de água por dia, cerca de 5.100 litros por mês, e está acima da média nacional, de 154 litros/dia, e ainda maior que a média dos 110 litros/dia recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Mairiporã, até o início deste ano, contabilizava 23.725 ligações de água, segundo informações obtidas junto à Sabesp. Em relação ao esgoto, as ligações são bem menores, 10.176.

Sistema – A água consumida na cidade, assim como na Capital paulista e em outros municípios da Região Metropolitana e Interior, é captada junto ao Sistema Cantareira, formado por seis reservatórios, um deles localizado em Mairiporã, a represa Paiva Castro.

Dados de ontem da Sabesp mostram o Cantareira com um volume operacional de 712,96 milhões de metros cúbicos (eram 723,6 milhões na semana passada), que representa 72,6% da capacidade (73,5% há sete dias). A pluviometria até ontem era de 88,4 milímetros de chuva, para uma média histórica esperada de 149,8 mm.

A recomendação das autoridades hídricas é que o consumo de água seja racional, economizando nas ações como escovar os dentes, lavar a louça, tomar banho, regar o jardim e lavar o quintal. E lembram que o uso racional é dever de todos. (Agência Brasil – Foto: Wilkipedia)