Volta às aulas é algo fundamental

A discussão sobre a volta às aulas presenciais nas escolas voltou a ser protagonista nas últimas semanas, centro de discussão entre autoridades, pais de alunos, professores, funcionários da Educação e setores secundários dessa área, economicamente falando.

Cada um tem uma opinião, cada qual quer impor a sua vontade, discussões acaloradas debatem se a retomada é importante exatamente neste instante que a segunda onda da Covid-19 chegou ao País, em resumo, todos falam, todos opinam e não se chega a nenhum resultado ao menos plausível ao olhos da maioria.

Algumas cidades decidiram retomar aquilo que se chama de ‘normal’, ou seja, alunos dentro da escola, outras fazem pesquisa junto a diversos setores para ter uma espécie de balizamento, mas fato é que o Governo de São Paulo determinou o retorno, pelo menos na rede estadual.

Especialistas em educação garantem que permanecer sem aula é arriscado e danoso para crianças e adolescentes. Um perigo iminente é o abandono escolar. Estratégias tentadas até aqui, sem a aula presencial, não resultou satisfatório. Na rede paulista, com 3,5 milhões de estudantes, 500 mil não entregaram nenhuma atividade e são esses os que mais correm risco de abandonar os estudos. Sem pandemia, em 2018, quase 1 milhão de crianças e adolescentes abandonou a escola no País.

Enquanto isso, setores acham que a ciência e a saúde devem dizer como essa volta às aulas precisa ser feita com segurança.

Discussão que promete ir mais longe, com prós e contras sobre o retorno dos estudantes aos bancos escolares.

No Estado de São Paulo, determinou-se que a volta ocorra em 1º de fevereiro, observados todos os protocolos de saúde.

Mas não está descartada a judicialização desse imbróglio. Qual a opinião do caro leitor?