Violência em Mairiporã tem queda de 27,5% até outubro

COM BASE nos dados divulgados na sexta-feira, 29, pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-SP), relativos aos índices de violência de outubro, a criminalidade em Mairiporã, se cotejada com o mesmo período (janeiro a outubro) do ano passado, registra queda de 27,5%.
Na comparação entre setembro e outubro de 2019, no entanto, os números apresentam crescimento de 8,5% nos tipos de ocorrência registrados.
Dos principais itens avaliados, seis tiveram aumento, três mantiveram os mesmos números e três diminuíram.
Aumentos foram verificados nos registros em furtos em geral (passou de 28 em setembro para 46 em outubro), roubo de carga (de 1 para 3), lesão corporal culposa (de 0 para 1), lesão corporal dolosa (de 26 para 33), homicídio culposo por acidente de trânsito (0 para 1) e tentativa de homicídio doloso (também de 0 para 1).
Tiveram o mesmo número de ocorrências os homicídios dolosos (0), furtos de veículos (9) e estupros (4). Os que apresentaram queda: lesão corporal culposa por acidente de trânsito (caiu de 8 para 7), roubos em geral (de 18 para 12) e roubo de veículos (de 10 para 6). O mês de setembro teve um total de 104 registros, ante 123 em outubro.
Doze meses – Se os números são cotejados entre janeiro a outubro deste ano com o mesmo período do de 2018, revelam que houve queda nos índices de violência na cidade, de 27,5%. Este ano são 1.249 registros ante 1.593 em dez meses do ano passado.
Apresentaram queda nove indicadores: homicídio doloso (de 12 para 5), homicídio culposo trânsito (de 7 para 5), tentativa de homicídio (de 7 para 3), lesão corporal dolosa (de 264 para 263), roubo em geral (passou de 274 para 196), roubo de veículos (de 132 para 86), roubo de carga (de 29 para 17), furto em geral (636 para 451) e furto de veículo (de 128 para 113).
Aumento nas ocorrências: lesão corporal culposa acidente de trânsito (de 74 para 76), latrocínio (de 0 para 1), estupro (de 30 para 32), e roubo a banco (de 0 para 1). No item estupro, do total de 32 registros, 23 foram contra pessoas vulneráveis, ou seja, aquelas que não tem condições de se defenderem.
Para os analistas em segurança, as variações são esperadas e não se pode dizer que isso muda a tendência (de queda, observada no decorrer de 2019), pois essas variações são normais. “Quando melhoram, não precisa comemorar e, quando pioram, não é sinal de alarde”, assinalam.