ENECERRADO o mês de abril, os vereadores de Mairiporã realizaram uma sessão, no dia 9, mas receberam integralmente seus subsídios. Uma segunda reunião, no dia 30, ocorreu às 17 horas, porém o pagamento já estava na conta logo pela manhã do mesmo dia.
Depois de muitas críticas, o presidente Ricardo Barbosa decidiu retomar os trabalhos no citado dia 30, sem a presença de público, e nortamizou possíveis sessões que possam vir a ser realizadas remotamente.
Cada vereador recebe mensalmente R$ 8.825,00, que na soma dos 13 parlamentares representam R$ 114.725,00 ao final de cada trinta dias.
Ontem foi realizada a primeira sessão do mês de maio. As sessões passaram a ocorrer às quintas-feiras, ao invés das terças, desde que teve início o isolamento social.
Redução – Sobre seguir o exemplo de inúmeros legislativos no Estado e também da Assembleia Legislativa, que reduziram seus salários, o parlamento em Mairiporã tem evitado enfrentar oficialmente o debate.
As cobranças públicas por adoção geral da medida têm causado, inclusive, divergências entre os políticos.
Também não se cogitou cortar os salários dos funcionários em cargos de comissão, que tiveram seus vencimentos reduzidos em outros municípios.
Os vereadores demonstram, nos bastidores, irritação com qualquer iniciativa de reduzir seus ganhos. Alguns externam de forma exaltada insatisfação quando se fala no assunto.