AS CÂMARAS municipais de inúmeros municípios paulistas, em especial de cidades da região, se debruçaram sobre um problema comum a todas elas e que tem incomodado suas populações: o atendimento bancário. A demora de mais de 15 minutos por cliente tem obrigado as pessoas a despender muito tempo em filas de espera e a perder ou ter que adiar compromissos.
Em Mairiporã o problema também existe, porém a diferença está nos vereadores. Se na vizinhança os parlamentares decidiram agir, por aqui não há nenhum movimento nesse sentido.
Em 2005 o Legislativo local aprovou lei de autoria do então vereador Valdecir Odorico Bueno, que obriga as agências a dar atendimento em no máximo 15 minutos, porém ela nunca foi cumprida, por omissão dos prefeitos e dos próprios vereadores. Há casos em que o cliente fica por até 40 minutos dentro da agência para efetuar simples operações.
Outro ponto cobrado pela população reside no número de caixas disponibilizados pelos bancos. Apesar de cinco ou seis caixas, geralmente dois prestam serviço diariamente.
Esse, por exemplo, é um dos tópicos da lei que a Câmara de Bragança votou na tarde de terça-feira última, ou seja, a colocação de maior número de funcionários para que o atendimento ocorra dentro de um período razoável.
A falta de interesse dos vereadores de Mairiporã sobre o assunto é inaceitável, assim como o do prefeito, que não faz cumprir a lei e penaliza o cidadão.
