NA SESSÃO legislativa da última terça-feira, 14, os vereadores passaram quase todo o tempo em visível desconforto e mesmo assim nenhum se arriscou a explicar a reportagem do Correio, veiculada no dia 10, sobre a transformação das dependências do novo hospital em depósito de material da Prefeitura.
Quase ao final dos trabalhos o vereador Ricardo Barbosa (PSDB), da tropa de choque do prefeito, subiu à tribuna para dizer que a utilização do local para guarda de materiais foi emergencial, o que possibilitou uma significativa economia com aluguel aos cofres públicos, do imóvel onde as ‘quinquilharias’ estavam acondicionadas.
Em nenhum momento o vereador condenou a ação da Prefeitura, limitando-se a esse discurso, com todas as características tucanas possíveis. Nada disse sobre o crime que se comete contra a população em manter o Hospital Anjo Gabriel fechado, enquanto aqueles que dependem da saúde pública são submetidos ao velho Hospital e Maternidade Mairiporã, que não reúne todas as condições de oferecer atendimento condizente com aquilo que se espera de uma instituição médica.
Contra – Enquanto a maioria dos vereadores se manteve calada e conivente com a situação do novo Hospital, o vereador Wilson Sorriso (PSC) foi a única voz discordante, ao dizer se era contrário ao que foi feito e que a unidade hospitalar precisa funcionar para atender o povo como ele merece.