O prefeito Antônio Aiacyda aposta muito na maioria de incautos que a cidade tem. É esse segmento de pessoas pouco interessadas no bem-estar geral que o elege para ‘administrar’ a cidade.
Ciente desse quadro, aposta tudo em propaganda oficial, paga com dinheiro público, para mostrar à população uma cidade que não tem defeito, que se desenvolve às largas e que problemas, por aqui, sáo fáceis de serem resolvidos. Mais um pouco e Mairiporã servirá de cenário para uma nova versão de ‘Alice do País das Maravilhas’.
A realidade, no entanto, é muito diferente das páginas coloridas com farto material fotográfico em jornais, revistas e outdoors que são distribuídos e espalhados ao montes, cujo preço é pago por pessoas que pensam e também pelos incautos.
Inúmeras vezes, neste mesmo espaço, já frisamos que a relidade de Mairiporã está muito longe desse ‘paraíso’ que Aiacyda quer vender.
Saúde, Educação, Segurança, Mobilidade Urbana, Emprego e Saneamento Básico são só a ponta do iceberg. São setores que acumulam problemas à medida em que nada é feito para minorar o sofrimento da população.
Nos bastidores comenta-se que o prefeito, de uns tempos a esta data, segue religiosamente o que manda um marqueteiro contratado (não se sabe às expensas de quem) para guiar seus passos rumo à reeleição. E deve ser verdade, pois sempre dependeu das opiniões de terceiros. Daí essa enxurrada de jornais, revistas e outdoors a vender ilusões, como se merenda escolar, apenas para ficarmos num exemplo, fosse uma concessão do ‘bonzinho’ prefeito, e não uma obrigação prevista em lei.
A realidade nua e crua é que o governo municipal não tem nenhum plano de governo (exceto aquela baboseira enfiada goela abaixo do eleitor durante a campanha), nunca elegeu prioridades e tampouco ouviu a população na hora de enfrentar problemas e buscar soluções.
Enquanto os municípios vizinhos se desenvolvem e se adequam à realidade econômica do País, se cercam de gestores com reconhecida capacidade, o governo de Mairiporã finge que os problemas não existem, são inverdades patrocinadas pelos oposicionistas, que o paraíso quase possível na terra é aqui. Um vendedor de ilusões.
Pobre Mairiporã, parada no tempo e no espaço, sem perspectivas de futuro.