O INVERNO começou, mas o frio chegou muito antes data oficial, o dia 20 de julho. E chegou com registros de crescimento das doenças respiratórias. A baixa umidade, o resfriamento do ar, a proliferação de vírus são ingredientes que também trazem riscos, pois as pessoas aumento o uso de automedicação.
Qualquer dor de cabeça ou um resfriado se tornam motivos para correr à farmácia, ao invés de consultar um médico. No Brasil a automedicação não é proibida, porém o problema está no uso excessivo.
Nesta estação do ano doenças como gripe, resfriado, rinite, sinusite e bronquite triplicam, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Somando a falta de informação à precariedade dos serviços públicos, o resultado é que três em cada quatro brasileiros se automedicam. Os principais remédios usados em automedicação são os antitérmicos, analgésicos, anti-inflamatórios e xaropes para tosse.
Segundo os médicos, um dos principais riscos é o diagnóstico tardio ao se postergar a procura pelo médico. E isso leva a doenças mais graves. Cuidados como vacinação e higiene podem evitar doenças.
Facilidade – Nas farmácias é muito simples adquirir medicamentos. Entre corredores e prateleiras há uma infinidade de sabores, formatos e embalagens. Com uma cestinha, o cliente “faz a feira” com a fartura de produtos – muitos ao alcance da mão. Com um cenário semelhante ao de um supermercado, a facilidade na compra de remédios em drogarias é apenas um dos fatores que levam à automedicação.
Cuidado – Os analgésicos são usados para combater dores leves e moderadas, como a dor de cabeça. Os anti-inflamatórios combatem dores decorrentes de inflamações. O uso indiscriminado pode agravar problemas gástricos, ter ação anticoagulante, provocar hemorragias, prejudicar pacientes com problema cardíaco ou renal e agravar a hipertensão.
Descongestionante nasal: usado quando o nariz entopr, se utilizado constantemente pode causar taquicardia, elevação da pressão arterial, dependência e rinite medicamentosa.
Os antitérmicos são usados para diminuir e estabilizar a temperatura do corpo. Pessoas com reação alérgica, ao usar o antitérmico, podem sofrer edemas (inchaço) da glote, impedindo a passagem de ar para os pulmões, além de coceira.
Fonte: Globo