Urnas desmentem imprensa panfletária e institutos tendenciosos

As máscaras cairam! Globo e Folha de S. Paulo, que descaradamente trabalharam em favor da eleição de Lula no primeiro turno, viram o posicionamento panfletário que adotaram desde que Bolsonaro chegou à presidência, ser desmascarado pelas urnas. Os dois veículos e os dois institutos que lhes fornecem pesquisas eleitorais erraram feio, em quase todo o País.

Os números que ambos divulgaram no sábado, véspera da eleição, estavam longe da realidade que se observava em outros levantamentos e distantes do barulho das ruas.

Impossível e inaceitável que tanto o Ipec (ex-Ibope), quanto o Datafolha, errassem como fizeram. Ambos colocaram Bolsonaro com 30% e 31% respectivamente no primeiro turno, e praticamente garantiram a vitória de Lula. A pesquisa mais séria e confiável, as urnas, desmentiram tudo.

Os resultados dos dois institutos estavam mais para previsões de cartomantes do que pesquisa eleitoral, e na verdade refletiam mais o desejo desses órgãos de imprensa de que Bolsonaro perdessre logo de cara, do que a verdade que se materializou ao final da apuração.

Em São Paulo, para ficarmos no exemplo doméstico, apontavam a vitória de Lula (e erraram), a vitória de Fernando Haddad para governador (e erraram), dava uma vantagem gigantesca para Márcio França ao senado (e erraram). Para os três cargos, o ‘engano’ foi só de 100%.

Interessante foi ver, e o leitor nos desculpe pelo termo chulo, a cara de merda de William Bonner durante a apuração dos votos transmitida pela Globo. Se pudesse, saiaria correndo dos estúdios. Também impagável as caras e bocas dos analistas da Globo e da Globo News, tentando explicar aquilo que as urnas mostraram.

Alguns técnicos e estatísticos mais educados publicaram que os dois maiores institutos do País, ridicularizados pelo trabalho que tentaram enfiar goela abaixo do cidadão, devem rever os métodos utilizados e estar mais perceptivos àquilo que levou ao crescimento dos candidatos bolsonaristas em todo o Brasil. Mas condenaram aquilo que viram dos dois veículos de comunicação e dos dois institutos,  de apoio descarado ao ex-presidente Lula.

Que ambos tenham preferência pelo petista, é até compreensível, mas difundir pesquisas que de certa forma acabaram influenciando um nicho de eleitores, é inaceitável, principalmente porque outros institutos, menos badalados, agiram com mais rigor e se mostraram éticos no trabalho que desenvolveram.

Até quando vamos ter que aceitar pesquisas desses dois institutos, sem que sejam auditadas e que insistem, segundo os entendidos,  no uso defasado de métodos que não garantem uma margem de erro adequada ao intervalo de confiança de 95%.

Desacreditados, curioso saber como vão se comportar Folha de S. Paulo, Datafolha, Globo e Ipec (ex-Ibope) no segundo turno. Respeito aos brasileiros é o mínimo que se espera.