HÁ QUATRO anos os vereadores eleitos em Mairiporã estavam em partidos diferentes daqueles em que vão disputar as eleições de outubro. O troca-troca partidário, aprovado em lei na minirreforma eleitoral de outubro do ano passado, levou 5 parlamentares a mudar de sigla, o que representa 40% do total de 13 cadeiras.
Com essa troca, os partidores com representatividade na Câmara também sofreram modificações. Em 2013 o PSDB tinha três vereadores (Marco Antônio, Rafael Tadeu e Ricardo Vieira), o PV dois (Nil Dantas e Marcos do Táxi), o PSD outros dois (Marcinho da Serra e Osvaldo Loureiro) e com um o PTB (Tia Val), o PRB (Prof. Edio), o PR (Essio Minozzi Jr.), o PPS (Alexandre Boava), o PSC (Aladim) e o PSDC (Dayvid Alves). Este último nem chegou a assumir, pois foi guindado à condição de secretário municipal, o que permitiu o ingresso de Valdeci América, do PV, ao qual o PSDC era coligado.
Com a troca, perderam representação os partidos PR, PRB e PSDC, o que levou à mudança de configuração na dança das cadeiras: PSDB passou a ter dois, o PSD três, o PV três (com a saída do PSDC), o PSC dois, e com um o PTB, o PPS e o novato PDT.
De lado – No tocante às mudanças de lado, ou seja, o posicionamento político, foram três as mudanças: Rafael Tadeu, que saiu pelo PSDB de Leila Ravázio, agora está no PV do atual prefeito, Márcio Pampuri; Osvaldo Loureiro, que também apoiou Márcio Pampuri, agora defenderá a candidatura de Aladim a prefeito, e Essio Minozzi Junior, que também apoiou o atual chefe do Executivo, agora apoia o candidato do PSDB.
De acordo com alguns analistas políticos, a constante troca de sigla mostra as falhas do sistema partidário, e transforma o jogo numa aberração, pois o que fica evidenciado é que os partidos não têm conteúdo ideológico, funcionam apenas como entidades parasitárias, que tiram do Estado o maior proveito possível.
