Total de microempreendedores cresce 66% em um ano

TRABALHAR por conta própria ou abrir o próprio negócio tem sido a saída encontrada por pessoas que não conseguem voltar ao mercado de trabalho, hoje muito restrito e com perspectivas nada animadoras.
Em Mairiporã o surgimento de MEI (Microempreendedor Individual) tem aumentado gradativamente. Dados conseguidos pela reportagem junto a Coordenadoria do MEI de Mairiporã mostram que houve aumento de 66% no total de MEIs nos últimos doze meses, saltando de 1.200 no ano passado para quase 2 mil este ano, o que dá uma média de novos 2 MEIs por dia.
Benefícios – Além dos benefícios que o programa oferece, as altas taxas de desemprego e a recessão econômica são determinantes para o crescimento dos MEIs.
Voltar ao mercado formal de trabalho (com carteira assinada) está fora de questão neste momento e os dados mensais do Caged (Cadastro Nacional de Emprego e Desemprego) confirmam essa tendência. A saída é trabalhar por conta própria, o que também não é garantia permanente de renda, mas ajuda neste momento de crise.
O MEI, no entanto, se mostra vantajoso, já que mesmo deixando o mercado formal de trabalho recebe, entre outros benefícios, a oportunidade de contribuir para a aposentadoria.
De acordo com as regras, o Microempreendedor Individual também se torna um pequeno empresário e passa a possuir um CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica). Porém, para se encaixar no programa, o faturamento anual tem de ser abaixo de R$ 60 mil – média de R$ 5 mil/mês.
“Sair da informalidade garante um ganho muito absurdo porque o microempresário pode trabalhar com mais tranquilidade, recolher as contribuições previdenciárias e estar protegido contra acidentes ou doenças que possam vir a acontecer”, explicou Revel Blanes, que foi o Coordenador Geral do MEI em Mairiporã, até outubro último.

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