Terror

Recentemente comecei a apreciar algo que nunca achei que fosse possível: filmes de terror. Não vou dizer que assisto a um filme do gênero por semana, mas para quem sempre se recusou a passar perto de uma televisão que transmitisse esse tipo de conteúdo, assistir algum de vez em quando já é um avanço.
Ainda dispenso aqueles filmes que contam histórias sobrenaturais, com espíritos malignos ou palhaços demoníacos. Esses continuam não sendo para mim. Os tipos de filme que venho gostando são aqueles carregados de suspense e pessoas reais. Analisar o que certas pessoas, mesmo que fictícias, são capazes tde fazer, chega a ser fascinante. Afinal, elas são alucinadas ou apenas extremamente cruéis.
A minha história com filmes de terror não vem de hoje. Não me lembro de nenhum fato que tenha me deixado traumatizado, só que desde que me conheço por gente repudio qualquer coisa que pudesse criar a sensação de susto ou medo.
Certa vez até me atrevi a assistir um daqueles da franquia famosa que relata supostas atividades paranormais. No dia, estava acompanhado de meu irmão mais velho. As coisas transcorreram bem, de certa forma, até que chegou a hora de dormir. Ou melhor, a hora de não dormir, uma vez que não consegui pregar os olhos por um tempo considerável.
Existem pessoas mais ousadas que eu. Essas, mesmo sabendo não ser corajosas, continuam a vê-los, são corajosas. Não por enfrentar o medo de freiras assassinas ou monstros rastejantes. Mas, sim, por enfrentar algo novo, mesmo sem saber se estão preparadas ou não. E, para isso, é preciso coragem.