Termômetro e medidor de pressão com mercúrio serão proibidos a partir de 2019

RESOLUÇÃO da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe, em todo o território nacional, a fabricação, a importação, a comercialização e o uso em serviços de saúde de termômetros e esfigmomanômetros (medidores de pressão arterial) com coluna de mercúrio. A determinação passa a valer a partir de janeiro de 2019.
A decisão também inclui a proibição do uso desses equipamentos em serviços de saúde, que deverão fazer o descarte dos resíduos sólidos contendo mercúrio, conforme normas definidas pela própria agência e por órgãos ambientais estaduais e federais.
Riscos à saúde – Ainda de acordo com a agência, o impacto da contaminação do meio ambiente por mercúrio está ligado diretamente aos riscos provocados pela exposição ao mercúrio para a saúde humana. Dados do Ministério do Meio Ambiente revelam que a exposição a 1,2 miligramas de mercúrio por algumas horas pode causar bronquite química e fibrose pulmonar em seguida.
Segundo a pasta, o mercúrio pode causar problemas ao sistema nervoso central e à tireoide, caso a exposição ao material ocorra por períodos longos.
Termômetro – A agência também ressaltou que, como se trata de um produto sem prazo de validade, é possível que algumas pessoas ainda tenham termômetros com mercúrio em casa.
A quantidade da substância presente em termômetros de uso caseiro, segundo a Anvisa, não chega a ser comprometedora, mas, em caso de acidentes, a orientação é não permitir que as bolinhas de mercúrio sejam manuseadas sem luvas e máscaras e que sejam recolhidas em toalha de papel e colocada em recipientes que resistem à ruptura.
Gotas menores podem ser recolhidas com fita adesiva e transferidas para recipiente de plástico duro e resistente, fechado hermeticamente. Também não se deve usar aspirador, pois isso acelera a evaporação do mercúrio e contamina outros resíduos.

Fonte: ab