O INVERNO parece ter chegado e com ele boas sugestões para o cardápio doméstico. Mas quem quiser fazer um caldo verde, por exemplo, vai gastar mais na compra dos ingredientes, como cebola e couve. Ambos mais que dobraram de preço, enquanto outros produtos sumiram dos mercados e da feira livre. Até os feirantes, assustados, indicam que o consumidor pesquise antes de comprar.
A cebola está sendo cobrada a R$ 10,00 o quilo. A couve, com maços de folhas pequenas e em pouca quantidade, chegou aos R$ 3,00. Quem procura percebe legumes menores.
E os aumentos chegaram também aos legumes: a mandioquinha estava R$ 5,99 e passou para R$ 9,90 o quilo, a cenoura subiu de R$ 4,99 para R$ 5,99 e a berinjela foi de R$ 2,99 a 5,99. Segundo o dono de uma barraca no Mercadão, é ruim para quem vende e para quem compra.
Não só os legumes ficaram mais caros e miúdos. O pé de alface, por exemplo, exige que se retire ainda mais folhas e deixe o produto menor. Mas, o preço não acompanha a redução do tamanho.
Dicas – Apesar das altas da estação, tem feirante que ensina: o negócio é, a cada feira, pesquisar. Isso porque há feirantes que são produtores, já outros compram na Central de Abastecimento (Ceasa) e até de sítios na região.
O feirante Jessé Gomes dos Santos, de 28 anos, conta que o preço da batata lavada, por exemplo, oscilou nos últimos dias. “Paguei num dia R$ 140,00 e, dois dias depois, R$ 80,00 o saco. Mais dois dias e aumentou de novo. Quem faz feira vai ter que pesquisar muito”, assinalou.