Taxa de mortalidde infantil cresce quase 50% no governo Aiacyda

O RESULTADO já era esperado, diante da saúde pública que o governo municipal oferece aos cidadãos. Segundo dados divulgados no dia 28 de dezembro último, pela Fundação Seade, relativos ao ano de 2018, a taxa de mortalidade infantil em Mairiporã saltou de 9,60 a cada mil nascidos vivos em 2017, para 14,11, crescimento de 46,97%. Muito acima da taxa média do Estado, de 10,7. A cidade também ficou acima do indicador aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é abaixo de 10 mortes por mil nascidos vivos.
Essa taxa é a maior desde 2016, e um pouco abaixo daquela registrada em 2015, que foi de 16,32 a cada mil nascidos vivos.
É a segunda maior na região, ficando pouco atrás de Francisco Morato, que apresentou resultado de 14,49.
A taxa de mortalidade infantil reflete a condição dos serviços de saúde, de moradia, nutrição, educação, fatores socioeconômicos, o que justifica a extrema importância do indicador na avaliação das condições de vida de uma população, podendo ter interferência de fatores biológicos, socioeconômicos e assistenciais.
Outro patamar – A queda de 2017 parecia indicar que o município iria mudar definitivamente de patamar, mas não foi o que ocorreu. A Secretaria Municipal de Saúde não divulga programas, ações e serviços específicos disponibilizados pelos setores público e privado de saúde para o atendimento às mulheres desde o início da gravidez, bem como às crianças ao longo dos meses sequentes aos nascimentos.
As informações são disponibilizadas unicamente no site da Prefeitura, de modo a ‘elogiar’ a administração do atual prefeito e longe de refletir a realidade vivida na área da saúde em Mairiporã.
As principais causas da mortalidade infantil estão relacionadas às doenças originadas no período perinatal (consequências da prematuridade) e que, por isso, são fundamentais as ações da Atenção Básica no município, em especial em áreas de maior vulnerabilidade, que resultariam em melhoria na vitgilância e cuidado materno-infantil.