Sistema Cantareira volta a operar com 60% de sua capacidade

FORMADO por seis represas (Paiva Castro, Águas Claras, Cachoeira, Atibainha, Jaguari e Jacareí), que abragem as cidades de Mairiporã, Franco da Rocha, Caieiras, São Paulo, Bragança Paulista, Piracaia, Vargem, Joanópolis e Nazaré Paulista, o Sistema Cantareira fechou o mês de fevereiro com um volume de chuva de 329,6 milímetros, para uma média histórica de 203,4%, ou seja, um aumento de 62%.
Até quarta-feira, 4, segundo dados da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), o índice armazenado no Sistema era de 61% de sua capacidade, que tirou o Cantareira do nível de Atenção para o considerado Normal. O volume útil armazenado é de 598,7 milhões de metros cúbicos.
Na soma dos dois primeiros meses, choveu 528,8 milímetros, índice que não se registrava há mais de cinco anos.
Com a volta das chuvas, ficou afastado o risco de crise hídrica, cujo estado de alerta foi anunciado no mês de novembro do ano passado, quando a capacidade de armazenamento chegou a 39,93%, e no início de dezembro, a 37,8%.
Cabe à Agência Nacional de Água (ANA), definir as regras da operação anticrise hídrica. Segundo a agência, o sistema entre na faixa 3, de alerta, quando o índice armazenado ficar abaixo dos 40%. Em relação aos demais mananciais do Estado de São Paulo, o Cantareira é o que ainda apresenta o menor índice.