O SISTEMA Cantareira, formado por seis represas, e que abastece mais de 7 milhões de pessoas, voltou a ficar em estado de alerta. Ele chegou a 39% de sua capacidade na manhã de ontem. Com isso, o principal reservatório de abastecimento de água da Grande São Paulo registra seu pior índice desde 2016.
Seguindo os parâmetros da Agência Nacional de Água, o reservatório saiu da faixa de atenção, quando se opera entre 40% e 60% de sua capacidade total. Os dados da própria Sabesp apontam que o atual volume do reservatório está bem abaixo do que no período pré-crise hídrica de 2013, quando o sistema registrava 53,6% de sua capacidade ocupada no mesmo dia 30 de julho daquele ano.
Há uma semana o sistema já operava com volume abaixo do estadode atenção, ou seja, registrava 39,4% da capacidade, o que não acontecia desde janeiro. No dia 3 deste mês ainda mantinha 40,6% da sua capacidade.
O Sistema Cantareira abastece 7,5 milhões de pessoas por dia (46% da população) na Região Metropolitana de São Paulo.
Até ontem o índice pluviométrico apontava 88,6 mm de chuva este mês, para uma média histórica de 161,6 mm. O volume útil armazenado (sem necessidade de bombeamento) era de 382,6 milhões de metros cúbicos.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o percentual armazenado é maior agora. Naquela oportunidade era de 34,6% de sua capacidade, com volume útil de 339,9 milhões de metros cúbicos.
O Governo do Estado e a Sabesp mantém a expectativa de que as chuvas apareçam para minorar o problema do abastecimento de água. Só que a pluviometria em novembro de 2018 foi menor que a deste ano.
