DIFERENTEMENTE dos demais países da América do Sul, cujas populações herdaram fortes influências indígenas, através de faces, vestes, comida e estilo de vida, os brasileiros receberam fortes traços europeus e orientais, assim como a miscigenação, determinante nos padrões culturais dos colonizadores, especialmente os ibéricos e, hoje, os norte-americanos.
A origem das pessoas pode ser reconhecida no biótipo, na situação econômica e no nome. Na contramão dos países vizinhos, a influência indígena foi mais dissolvida em relação à fisionomia das pessoas, mas ficou maior na composição das palavras e nos nomes das cidades, e também adicionou a cultura dos escravos.
Os sobrenomes que predominam nas famílias brasileiras são oriundos, em sua maioria, de portugueses e espanhóis, além dos afrodescendentes.
O mais comum é Silva, que dá nome a mais de seis milhões de brasileiros, seguido de Santos, que tem exatamente a metade e depois Oliveira (ver quadro).
Existem programas nos computadores que ao digitar o sobrenome se delineia todo o perfil familiar, incluindo os econômicos, salariais e sociais.