A movimentação intensa dos partidos em Mairiporã colocaram, ao que parece de forma definitiva, as peças no tabuleiro eleitoral, com as articulações que foram sacramentadas em convenções, que desenharam qual é o cenário na disputa pelo Palácio Tibiriçá.
De um total de 22 partidos que realizaram convenção, 7 lançaram postulantes a prefeito, alguns já na condição de meros figurantes. É o segundo maior número de candidatos ao Executivo, perdendo apenas para 1988, quando nove tiveram seus nomes colocados nas urnas.
Alguns analistas creditam ao fim das coligações essa alta no pleito majoritário, que em última análise teria a missão de alavancar a votação dos que concorrem a vereador. O prazo para registro de candidaturas termina neste final de semana e os partidos podem substituir nomes, acrescentar e retirar. As chances de desistência neste estágio do jogo político, no entanto, são muito remotas.
O total de candidatos a prefeito e vereador altera as estratégias e terá impacto na governabilidade ao longo dos próximos quatro anos, pois estima-se que haverá fragmentação partidária na maioria da Câmara Municipal.
Pela nova regra os partidos não podem mais, a partir de 2020, se coligar na disputa das vagas para deputados (federais, estaduais e distritais) e vereadores. O objetivo é acabar com os chamados “puxadores de voto”.
Em Mairiporã, em recentes reportagens, o Correio enxergou claramente os movimentos no xadrez eleitoral. Os três nomes considerados mais fortes atraíram um maior número de partidos.
Nomes – O PSDB escolheu o ex-vereador Aladim para o pleito majoritário, que terá como vice o vereador Wilson Sorriso, um dos campeões de votos em 2016. O PSD pretende reeleger Antônio Aiacyda, e também terá como vice outro campeão de votos há quatro anos, o vereador Chinão Ruiz.
O PATRIOTA, partido novo na cidade, aposta no nome do major Paulo Sérgio, cujo vice já disputou outras eleições: João Hélio.
Três, dos outros quatro candidatos já são conhecidos do eleitor: Manoelino Cordeio dos Santos (DC), que disputou outras três eleições; Maria Francisca Borali (PT), que já foi vereadora, e José Hélio Teixeira dos Santos (SOLIDARIEDADE), também nome recorrente nas urnas. E outra neófita, Solange Maria Teodoro (PDT). (Foto: Reprodução)
