Sequestrados

Com alguns amigos, fui até um desses locais de jogos, nos quais você fica preso em um cenário específico e tenta escapar dele. O cenário imitava um cativeiro de sequestro e, além de fugir, tínhamos que lidar com atores se passando por sequestradores.
Primeiro, que obviamente alguém pode achar estranho que outra pessoa, voluntariamente, participe de uma brincadeira como essa, mas juro que não é nada tão absurdo. É como resolver uma série de enigmas ou quebra-cabeças. O exercício é o mesmo. A diferença é o tempo limitado (60 minutos para resolver tudo), além da pressão de estar no lugar fisicamente e não apenas encarando uma folha de papel.
Nas primeiras fases, consegui acertar certas coisas mais rapidamente. Descobri senhas, códigos e abrir cadeados para pegar uma chave dentro de uma gaveta. Com o decorrer do jogo, as questões foram ficando mais complicadas, mas, como estávamos em grupo e cada cabeça pensava um pouquinho, conseguimos chegar até o final faltando 1 minuto.
Apesar de todo o esforço, vencemos por uma simples questão de sorte, quando um dos jogadores acertou aleatoriamente o fio que desarmava uma bomba. O fato é que às vezes a sorte é um fator em nossas vidas, e disso não podemos fugir. Não é sempre, não é em todos os lugares ou situações, mas quando menos esperamos, lá ela está (ou sua falta também pode ser notada). A situação toda foi tensa, afinal, uma simulação tem o intuito de parecer real. Mas nada que um pouquinho de sorte não resolvesse.