Semana

Depois de um nem tão longo assim período de férias, é difícil separar a segunda-feira do domingo. Ainda mais quando você não faz mais de segunda-feira a mesma coisa que fazia no ano anterior. Na segunda, depois do trabalho, tive uma espécie de lapso de memória que me fez achar que era domingo. Não demorou muito para perceber que não era, afinal, como seria, se eu havia acabado de sair do trabalho? A não ser que eu trabalhasse de domingo. Não é o caso.
Na terça, que eu sabia não ser segunda, mas tinha dúvidas quanto a ser quarta, eu acordei cedo. Não tão cedo quanto eu queria, mas o mais cedo que meu sono permitiu. Se aconteceu alguma coisa relevante, já não lembro mais. Na quarta, que eu sabia não ser segunda nem terça, mas tinha dúvidas quanto a ser quinta, eu fiz uma primeira aula de pilates. Me estiquei todo.
Na quinta, eu senti os efeitos da quarta, mesmo que, de início, achasse que eles não fossem existir. A dor nas pernas era óbvia, mas devia o meu pescoço estar doendo? Não lembro de ter esticado o pescoço.
Na sexta conheci pessoas que já conhecia e pessoas que não conhecia ainda. É bom fazer o que se gosta de fazer. Cada um gosta de coisas diferentes, aliás. Deve-se fazer aquilo que todo mundo está fazendo no sábado? Não fiz. Dormi.
Domingo, refleti. Alguns momentos, positivamente, outros negativamente. Mas logo já é segunda mais uma vez. Será?