SEM funcionar desde dezembro do ano passado, os semáforos instalados na Avenida Tabelião Passarella foram religados no final da tarde de quinta-feira, 5. E o tráfego, que tinha melhorado sem o equipamento, voltou a apresentar lentidão em vários pontos, trouxe de volta reclamações dos motoristas.
Instalar semáforos na principal avenida da cidade e maior artéria de escoamento do tráfego oriundo do Rodoanel e da Estrada Velha de Campinas, foi um erro da administração municipal. Além de investir mais de R$ 500 mil, o equipamento é totalmente desnecessário, pois o fluxo que sempre se desenvolveu de forma uniforme, foi travado em três trechos da principal avenida e obrigou os motoristas a buscarem alternativas como as ruas XV de Novembro e Dom José Maurício da Rocha) vias que não têm a estrutura necessária. Além de estreitas, têm estacionamento em um dos lados.
A questão da mobilidade urbana na cidade sempre foi tratada de maneira ‘amadora’, sem nenhum estudo encomendado a engenheiros de tráfego ou mapeamento da cidade para se identificar que caminhos a cidade deve seguir se pretende não ‘travar’ de forma definitiva dentro de mais dois ou três anos. Com mais de 53 mil veículos em sua frota, Mairiporã ainda é corredor de outras milhares de unidades automotoras que passam pela região central diariamente. Com esse cenário, só na cabeça do prefeito e de seus assessores ‘em moblidade urbana’ é que deveria se gastar dinheiro com o equipamento, que na prática, já se confirmou, não atende aos interesses dos cidadãos e transformam a cidade num caos.
