“Como é que anda por aqui assim?” Essa foi a resposta da comerciária Regina Prata dos Santos, 46 anos, que diariamente passa pela rua Dom José Maurício da Rocha.
Muitas pedras e buracos transformam o que deveria ser parte segura para a passagem dos pedestres em obstáculos perigosos. Alguns preferem passar pela rua, disputando espaço com os carros que trafegam pela rua, que nos últimos anos se tornou alternativa para o intenso tráfego das principais ruas do centro.
“Não temos segurança, está totalmente irregular. E imagine que é em frente a uma creche da Prefeitura, além da falta de higiene, pois acumula muita sujeira”. disse. Para o vendedor Paulo Roberto Martins, 34 anos, a situação se repete em vários bairros e a tendência é que piore se nada for feito urgentemente.
Ele ressalta ainda que muitas pessoas com mobilidade reduzida usam calçadas em más condições de conservação e precisam driblar os obstáculos. A afirmação também foi corroborada por Carlos Alberto Faria Gomes, 71 anos, que descreve várias situações enfrentadas pelos idosos. “Boa parte das calçadas são irregulares, em desníveis, algumas com buracos, outras com água empossada e ainda mato, e também algumas com veículos estacionados”, assinalou.
A reportagem percorreu algumas das principais vias do centro comercial e no entorno do hospital, locais com alto fluxo de pedestres, para observar a situação do calçamento.
“Se a conservação da calçada é atribuição do proprietário do imóvel, residencial ou comercial, o mínimo que a Prefeitura deveria fazer é intimar essas pessoas a proceder aos reparos, ou ela mesma efetuar o serviço e enviar a cobrança. O que não pode é o Poder Público assistir calado, e conivente com os problemas que podem acarretar às pessoas”, finalizou o senhor Gomes.
Mato – Moradores de diferentes bairros estão reclamando de mato alto pelas ruas, sem a execução dos serviços de capinação. Muitos vereadores têm endereçado indicações nesse sentido à Prefeitura, porém não existe trabalho nesse sentido.
Em algumas localidades o mato está alto há vários meses e os serviços de conservação não são regulares. Há, inclusive, mato que dificultam a passagem de água até as bocas de lobo. São locais que acumulam lixo e entopem os bueiros.