Sem coligação só 4 partidos teriam vereadores eleitos no ano passado

Se os partidos não pudessem se coligar no ano passado, proibição que passa a valer em 2020, apenas quatro dos 29 que disputaram a eleição dividiriam as 13 cadeiras da Câmara. Dos votos válidos apurados, pouco mais da metade seria levado em conta, o que mudaria a composição legislativa.

Os partidos que atingiram o coeficiente eleitoral, de pouco mais de 3 mil votos, foram: PSC (4.175), PSD (5.259), PV (5.396) e PSDB (8.502). Dos eleitos pelo modelo proporcional, com lista aberta, ficariam de fora sem a coligação Éssio Minozzi Júnior (PDT), Doriedson de Freitas (REDE), Alexandre Boava (PPS) e Fernando Rachas Ribeiro (PMDB). Dariam lugar a Rafael Tadeu (PV), Ricardo Vieira (PSDB), Marcos do Táxi (PSD) e Pastor Cícero (PSC). As bancadas ficariam assim constituídas: PSDB (5), PV (3), PSD (3) e PSC (2).

 

 

A PEQUENA reforma eleitoral feita pelos deputados e que passa a vigorar em 2020, quando serão realizadas eleições municipais, com a proibição de partidos se coligarem, teria derrotado alguns vereadores de Mairiporã que se elegeram por conta das coligações partidárias, no ano passado, e que não mais serão permitidas.

Dos 29 partidos que disputaram o pleito em outubro de 2016 (eram 30, mas o PSOL não teve votos computados), apenas quatro (que alcançaram o quociente eleitoral) dividiriam as 13 cadeiras do parlamento municipal, que seriam distribuídas de acordo com a quantidade de votos obtidos. Dos 40.812 votos válidos, já com os votos de legenda, seriam levados em conta pouco mais da metade, 23.329 votos.

Câmara concluiu votação que acaba com as coligações

 ANTEONTEM a Câmara dos Deputados concluiu a votação da proposta de emenda constitucional (PEC) que acaba com as coligações em eleições proporcionais em 2020. Os parlamentares retiraram do texto a possibilidade de os partidos formarem federações. Isso significa que não haverá qualquer tipo de união entre diferentes siglas para a disputa das eleições de vereador.

O texto seguiu para o Senado, e será discutido e votado na próxima semana, mas o entendimento na Casa é de que o projeto não sofrerá nenhuma alteração.