A QUALIDADE do ar em Bragança está no limite para deixar de ser considerada boa, de acordo com relatório da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). O boletim de ontem atingiu uma média de 40 microgramas de partículas inaláveis por metro cúbico e esse é o limite estabelecido no Padrão de Qualidade do Ar (PQAr).
Durante a semana a média registrada pela Cetesb chegou a 45 microgramas, patamar moderado. A umidade do ar ficou em 35%, nível bastante abaixo do recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que é de 40% a 70%.
O relatório aponta ainda que as condições meteorológicas para os próximos dias são desfavoráveis à dispersão dos poluentes. O boletim de qualidade do ar é emitido diariamente às 11 horas, com um resumo das condições da poluição atmosférica das 24 horas anteriores.
O Boletim destaca ainda que a situação é característica do inverno, com pouca chuva, vento, temperatura mais baixa e elevação de poluentes. A umidade relativa do ar interfere diretamente na qualidade ar.
Chuva – A estiagem em Mairiporã completa 37 dias hoje e esse período de seca é reflexo de um semestre com chuvas muito abaixo da média. Em junho choveu apenas 1,0 mm, para uma média histórica de 48,7 mm. As represas do Sistema Cantareira estão com volume útil de água de 41,5%.
Os institutos de meteorologia fazem previsão de que as chuvas comecem apenas no último trimestre do ano.
