Saúde! Que Saúde?

O principal problema enfrentado por todos os moradores da cidade é a Saúde. Trata-se de uma questão que os governantes (prefeito e vereadores) não demonstraram nenhum interesse em resolver ao longo dos anos. A oferta de atendimento médico, de medicamentos e de exames, é precária. Muitas vezes fazem com que o cidadão espere meses para ser diagnosticado.
Definitivamente isso não vai mudar na nossa cidade. Aqueles que têm na saúde pública a única alternativa para curar suas enfermidades, não contam com outra opção. Temos um hospital arcaico, com instalações insuficientes, com mudanças de direção ao sabor do vento e uma dependência do dinheiro da Prefeitura que o submete às decisões e vontades do prefeito de plantão. Elencar os problemas que o hospital enfrenta e que por consequência chega até os mais necessitados é chover no molhado.
O senhor Antônio Aiacyda recebeu de seu antecessor um hospital grandioso para colocar em funcionamento. Disse que não tinha recursos para mantê-lo funcionando, etc, etc, o mesmo e surrado discurso de 100 anos atrás, para não irmos mais longe. Para o prefeito, quando o assunto é saúde, tudo é difícil, dá muito trabalho. E convenhamos, político não gosta de muito trabalho. Prefere as situações mais simples.
Agora fala-se em AME no prédio do hospital novo, que de tanto não ser usado, já está velho. Vamos ver até onde vai essa novela, que me parece, vai fazer aniversário de um ano no mês que vem.
A realidade é uma só: os nossos governantes estão se lixando para as necessidades dos que precisam da saúde pública. E para completar esse quadro dantesco, tomei ciência através da redação do jornal que a dengue está de volta e que os casos de sarampo sobem de maneira vertiginosa. Se lembrarmos das muitas mortes por conta da febre amarela, teremos um quadro difícil de ser encontrado em qualquer outra cidade.
A conclusão é óbvia: a saúde em Mairiporã está entregue ao ‘deus dará’, que na prática significa ‘entregue à própria sorte’.