SEGUNDO o Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, entre janeiro e março deste ano já foram registrados 4.025 casos e duas mortes relacionados a acidentes com escorpião no Estado de São Paulo. Em 2009, foram 5.500 casos e três mortes no Estado. Já em 2018, houve 26.900 casos e 12 mortes. Quatro em cada 10 mil pessoas picadas morrem. Nos últimos cinco anos, o número de envenenamentos por escorpião no Brasil cresceu 80%, de 78 mil para 141 mil.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, as ações de combate e prevenção relacionadas a zoonoses competem aos municípios. A alta pode ser explicada pelos sucessivos recordes de temperatura alta (o metabolismo dos escorpiões aumenta no calor), aumento de construções irregulares e de entulho (que servem de abrigo para os bichos) e a quantidade abundante de alimentos.
A maior parte dos acidentes com escorpiões é solucionada apenas com a higienização do local e, eventualmente, com o uso de anestésicos e analgésicos em um serviço de saúde. Em casos mais graves, pode ser crucial o uso de soro antiescorpiônico.
A recomendação é procurar uma unidade de saúde o mais rápido possível. No Estado de São Paulo, há 177 unidades de referência para atendimento de acidentes com animais peçonhentos (serpentes, cobras, aranhas, escorpiões, lagartos e abelhas).
Segundo o site do Ministério da Saúde, na região os hospitais aptos a receber vítimas de acidentes com esses animais ficam em Caieiras (Hospital Vitalina Ventura) e Franco da Rocha (Hospital das Clínicas).