De se aplaudir com entusiasmo as obras que a Sabesp começou a realizar na cidade. Acordou de um longo e profundo sono de mais de 30 anos. Sem dúvida um momento a se comemorar e que tem tudo para ajudar no desenvolvimento da cidade.
Muita gente que lutou por investimentos na cidade, da concessionária dos serviços de água e esgoto, não teve a chance de ver.
Outro ponto positivo são as redes de esgoto que começaram a ser instaladas e que alcançam inúmero bairros. Neste caso, em particular, de se agradecer aos céus, pois em quase 40 anos não havia sido instalado um metro sequer de rede coletora.
Dito isto, vem a parte ruim da Sabesp. No caso da rede de esgoto, quebram o asfalto para colocar a tubulação, o que é compreensível, pois como diz um ditado bastante idiota, não se faz omelete sem quebrar os ovos. Mas fato é que o conserto da quebradeira, que a própria Sabesp tem feito, é um serviço de porco, para se dizer o mínimo, e ressalte-se, bem mal feito e deixa o leito carroçável com inúmeros problemas para o tráfego de veículos.
Aliás, essa história da Sabesp reparar asfalto quebrado é bem antiga, assim como a solução que ela oferece.
Por outro lado, falta fiscalização por parte da Prefeitura (acho que da Secretaria de Obras), que a tudo assiste da forma a mais condescendente possível. Essa passividade tem que acabar. A fiscalização deve cumprir o seu papel e cobrar reparos condizentes.
Feira – Estou na expectativa que o prefeito Aladim transfira a feira livre para o Espaço Paulo Serralvo, pois é inadmissível que a população pague o ônus de se atravancar todo o centro da cidade por conta da feira ainda ser realizada no Parque Linear. Meia-dúzia de acomodados, que gritam se a mudança ocorrer, não pode ter mais importância que o restante da população, que enfrenta as agruras geradas pelos engarrafamentos nas ruas centrais. Acredito que o prefeito vá resolver essa situação.
E já que estou falando no Espaço Paulo Serralvo, também é importante dizer que urge encontrar uma medida que impeça os vândalos de roubarem as luminárias. Aquela escuridão que se vê no local, torna-se reduto desocupados e bandidos. Descabida a situação em que se encontra.
São pequenas questões que com o passar dos anos ganharam tamanhos monstruosos. Mudanças que não demandam projetos, tempo e dinheiro.
Ozório Mendes é advogado militante na Comarca, foi vereador e presidente da Câmara na gestão 1983/1988