MAIS importante manancial da Região Metropolitana de São Paulo, que abastece mais de 7,5 milhões de pessoas, o Sistema Cantareira, formado por seis represas, opera com nível inferior ao cenário que provocou a crise de abastecimento de 2014 e 2015. O reservatório registrava ontem 33,9% de sua capacidade (sem considerar a reserva do chamado volume morto), com um volume útil de 332,98 milhões de m³. Em 2012 e 2013, anos que antecederam a crise, o Cantareira registrava, respectivamente, 73,5% e 61,5%.
No ápice da falta de abastecimento, o reservatório chegou a ficar negativo, sendo necessário o uso do volume morto.
O patamar atual é classificado por órgãos reguladores como ‘estado de alerta’ e se não chover de forma substancial vai se aproximar do ‘estado de restrição’ – que impõe mais reduções na retirada de água das represas.
Desde a crise hídrica que atingiu São Paulo, foram adotadas faixas de atenção que correspondem à capacidade de volume operacional: Normal (mais de 60%); Atenção (60% a 40%); Alerta (40% a 30%); Restrição (30% a 20%) e Especial (menos de 20%).