Quase 700 crianças esperam por creche

NO MÊS de junho dados oficiais da Prefeitura indicavam que 637 crianças aguardavam vagas em creches, número que naquela oportunidade era 8,7% maior que o divulgado em maio (586).
Nova atualização foi feita pela administração municipal, publicada na Imprensa Oficial, revela que aumentou o número de crianças sem creche. Agora já são 674, aumento de 5,8%. Entre maio e este mês, o percentual é ainda mais expressivo: 15,01%. Nessa progressão o número de crianças sem creche chegará a mil até dezembro.
Essas constantes estatísticas revelam que o governo de Antônio Aiacyda não dá qualquer atenção ao problema e creches não são construídas. Nem prédios para abrigá-las são alugados. Mas para dar conforto aos seus apaniguados, o prefeito aluga prédios por toda a cidade, como o de uma antiga academia, que agora é sede da Secretaria de Cultura e Esporte, e a permuta de um imóvel, na Avenida Tabelião Passarella, que atende aos caprichos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
Intervenção – A questão das creches deveria ser um assunto de interesse do Ministério Público, a exemplo do que ocorre em todas as outras cidades. Se o prefeito não dá prioridade às crianças do município, isso deveria lhe ser imposto pela Promotoria. Se analisadas as ações do prefeito em relação às creches, não é difícil concluir que nenhuma unidade será construída até o final de seu mandato.
Números – São 335 crianças na região central, 259 no distrito de Terra Preta, 57 na região do Jardim Spada e mais 23 no Parque Petrópolis.
A espera engloba todas as faixas etárias: Berçário I (nascidas a partir de abril de 2018), Berçário II (nascidas de abril de 2017 a março de 2018), Maternal I (nascidas de abril de 2016 a março de 2017) e Maternal II (nascidas de abril de 2015 a março de 2016).