As convenções para escolha de candidatos a prefeito, vice e vereador definiram o cardápio das eleições municipais de outubro, que será oferecido ao eleitor de Mairiporã. Como previsto anteriormente por este semanário, serão quatro os postulantes ao Palácio Tibiriçá, e pela primeira vez aquela enxurrada de nanicos foi alijada da disputa. Todos os indicativos são nesse sentido.
Pode até ser que o quadro sofra mudança, afinal o prazo para as convenções termina na segunda-feira. Porém, como já citado, dificilmente surgirão outros nomes dispostos a enfrentar as urnas.
Um número menor de candidatos é sempre bem-vindo e sepultará aquela conversa mole sobre quanto mais, melhor é a representatividade. Mairiporã já experimentou eleições com até 9 candidatos a prefeito e mais de 300 ansiosos cidadãos por uma boquinha na Câmara de Vereadores. Os resultados nunca foram diferentes por conta disso, ou seja, a briga pelo voto nunca foi protagonizada por mais de dois ou três prefeituráveis.
Recente pesquisa realizada pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), sobre a importância de se votar para prefeito e vereador, mostra que a maioria da população considera importante escolher quem a representará, ainda que isso, na prática, não se transforme em realidade.
A pesquisa revela que 68% das pessoas ouvidas consideram o pleito municipal muito importante, número que sobe a 93% quando o assunto é eleger o prefeito. Cai a 79% sobre a escolha dos vereadores.
Em relação ao Legislativo local, com 13 cadeiras em disputa, o total daqueles que pretendem disputá-las pode chegar ao máximo a 154, o menor contingente dos últimos quarenta anos, o que ajuda a eliminar os excessos que sempre foram cometidos em nome da tal democracia.
A partir de 16 deste mês, começa a corrida, com a largada da propaganda eleitoral. Mas as campanhas, de verdade, começaram lá atrás, no segundo semestre do ano passado. Até porque, o calendário eleitoral no Brasil, quase sempre é tratado como peça de ficção.