Próxima dos 50 mil veículos, Mairiporã ainda busca soluções para problemas de mobilidade

NO DOMINGO, 25, termina a Semana Nacional de Trânsito. Um dos maiores desafios de Mairiporã é encontrar meios para enfrentar o crescimento da frota. Em dez anos o número de veículos na cidade mais que dobrou, passando de 18.621 unidades em 2006, para 49.089 em agosto deste ano. Isso resultou numa mobilidade lenta, com tráfego intenso e engarrafamento nos horários de pico.
De acordo com dados do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), em agosto de 2006 os carros representavam 12.148 e havia 2.774 motocicletas. Em agosto último, o total de automóveis chegou a 30.147 unidades e as motos a 7.703. O crescimento de automóveis e motocicletas foi o mesmo, 150%.
Rota – Esses números se referem somente a Mairiporã, que ainda recebe diariamente milhares de veículos de outras localidades, que utilizam as principais ruas da cidade como rota para se chegar à rodovia Fernão Dias. A maioria é oriunda do rodoanel, que também se transformou em alternativa para as marginais de São Paulo.
O resultado não poderia ser outro que não a lentidão no tráfego, engarrafamentos nos horários de pico e a utilização de praticamente todas as ruas centrais da cidade para dar vasão ao excessivo número de veículos. Quando há interdição de alguma via, os transtornos são ainda maiores.
O número de condutores hoje somam 63.240, dos quais 44.900 homens e 18.340 mulheres.
A mobilidade urbana é um dos principais problemas enfrentados pela cidade e um desafio aos governantes.
Região – A frota de veículos nas cinco cidades da região (Mairiporã, Caieiras, Franco da Rocha, Francisco Morato e Cajamar) ultrapassou 220 mil unidades (veja quadro), e todas também enfrentam problemas de mobilidade.

Fonte: sustenere

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