A primeira dama do município, Elisabeth Aiacyda (foto), que desde a posse do prefeito em 2017 ocupava o cargo de secretária municipal de Desenvolvimento Social, se demitiu no final de dezembro do ano passado. Os motivos não foram esclarecidos e em seu lugar foi nomeada uma funcionária que trabalhava com ela há muitos anos, ainda nos tempos da iniciativa privada.
Sem explicações para a decisão, várias interpretações foram dadas ao fato, e um dos motivos pode ter sido a votação, que vai ocorrer em fevereiro na Câmara Municipal, de um projeto do vereador Wilson Sorriso, sobre nepotismo, que vedará a nomeação de parentes de políticos até o terceiro grau em cargos na administração pública e no terceiro setor (termo que define organizações privadas sem fins lucrativos e que prestam serviços de caráter público e recebem subvenção, no caso de Mairiporã, dos cofres municipais).
A proposta do vereador deve estar na pauta da primeira sessão do ano, dia 4 de fevereiro.
O filho do prefeito, Gleydson Aiacyda, também foi secretário, de Obras, desde janeiro de 2017, porém deixou o posto em março do ano passado, quando um escândalo envolvendo o uso de carro oficial pela sua esposa veio à tona.
A nomeação de parentes sempre foi prática nos governos de Antônio Aiacyda. Em 2005, nomeou a filha e a esposa. No segundo mandato, em 2009, estavam no primeiro escalão a esposa e o genro. E neste terceiro, o filho e a esposa.
