O Hospital Anjo Gabriel, transformado em Hospital de Campanha em abril do ano passado, quando do início da pandemia do novo coronavírus, tinha o aporte financeiro do Estado para a oferta de leitos de UTI e enfermaria. Os custos não são pequenos.
Decorrido o ano de 2020, o Estado decidiu não bancar mais a manutenção dos leitos de enfermaria, apenas os de UTI. Isso levou inúmeras cidades do Estado a encerrar a oferta dessa unidade, porém em Mairiporã, com o novo prefeito no cargo, a decisão foi manter as enfermarias funcionando, o que demandou a necessidade de recursos próprios da Municipalidade.
O prefeito Aladim entendeu a importância das enfermarias funcionando para a Covid-19 e, junto à Secretaria Municipal da Fazenda, desenvolveu uma engenharia financeira para não privar a população desse benefício.
“Não podíamos impor à cidade um hospital pela metade. Quaisquer tipos de leitos são importantes, principalmente nessa fase de retomada mais acelerada da pandemia. Temos no Anjo Gabriel um total de 30 leitos de enfermaria e eles são tão importantes quantos os 10 de UTI”, assinalou Aladim.
De acordo com o chefe do Executivo, vai chegar a hora que o Anjo Gabriel terá que reassumir a sua função de hospital geral e estudos têm sido feitos para entregar a administração a uma OS (Organização Social), mediante processo licitatório.
Legenda: Quantidade de leitos de UTI são três vezes menores que os de enfermaria
Crédito: Correio Imagem
