Prefeito investigado

Em artigos anteriores abordei neste espaço o absurdo que foi o prefeito municipal, não se sabe por sugestão de quem, ou até dele mesmo, instalar semáforos ao longo da Avenida Tabelião Passarella e em umas poucas transversais. Falei do absurdo da medida, do desperdício do dinheiro público, da falta de visão sobre os problemas que afetam a mobilidade urbana, enfim, um compêndio de como a coisa não funcionaria, como não funcionou.
A colocação de semáforos elevou às alturas os problemas do tráfego em toda a região central, o caos absoluto imperou e à reboque trouxe a ira dos motoristas. Uma avenida, como a Tabelião Passarella, a mais importante da nossa urbe, que sem o equipamento, era percorrida, mesmo em dia de intenso movimento, entre 5 e 7 minutos, passou para 15 a 20 minutos, num trecho que não chega a um quilômetro.
Esse tema do semáforo é um daqueles que deve ser debitado exclusivamente na conta do prefeito (inclusive o dinheiro do povo para pagar esse equipamento) e a abertura de uma CEI, a cuja sessão assisti na terça-feira, deve mesmo, não só por dever de ofício, mas para mostrar à população como o seu dinheiro é mal gasto, ir a fundo. Impensável que algum estudo tenha sido feito que levasse à necessidade de se instalar semáforos nos locais que citei acima. Se esse estudo, por outro lado, existe, ou o autor não é do ramo ou foi feito sob ‘encomenda’.
Se nos ativermos atentamente a tudo o que o prefeito perpetrou contra a cidade neste mandato, veremos que outras CEIs são perfeitamente cabíveis. O senhor Antônio Aiacyda precisa ser investigado, o que parece que vai ocorrer a partir desta CEI do semáforo, e espero sinceramente que prospere para o bem de toda a cidade.