Preços nos supermercados vão subir ainda mais

DESDE o início da greve dos caminhoneiros os preços de muitos produtos dispararam nos supermercados. E a tendência é que continuem a subir, segundo avaliação de economistas.
Dentre os fatores que contribuem para essa majoração nos preços estão a quebra na produção, fretes mais caros, aumento de demanda, estoques baixos nos supermercados e perdas acumuladas, o que fez os produtos aumentarem os preços aos varejistas.
O leite, neste momento, é o principal vilão da inflação, com estimativa de aumento médio de 20%. Há casos em que a alta é ainda maior. Algumas marcas estão próximas de R$ 4,00 o litro. Antes da greve custava, em média, R$ 2,30.
Derivados do trigo, arroz, frango e carne também estão com preços elevados, e no caso do frango, o custo para os supermercados dobrou. A contrapartida é que o consumidor desapareceu das lojas.
A expectativa é saber até quando essa majoração vai. Para o economista Thiago Berka, da Apas (Associação Paulista de Supermercados), preços estavam sendo reajustados antes da greve dos caminhoneiros, que foram agravados com a paralisação.
Até o final deste mês, a previsão é que os aumentos continuem.