Preço dos alimentos nas alturas é o legado que a greve dos caminhoneiros deixou

Finda a greve dos caminhoneiros o que restou como maior legado foi a alta no preço dos alimentos. Consumidores mairiporanenses se mostram assustados com os valores praticados em supermercados, varejões e até em feiras livres.

Levantamento feito pelo Correio em supermercados da cidade e região, mostra que o quilo do tomate tem um custo de R$ 7,99, valor 67,5% superior à média de R$ 4,77 praticada até o dia 21, segundo os próprios estabelecimentos. O da batata, que também chegou a ser vendido por R$ 7,99, saía em torno de R$ 2,94, ou seja, o custo disparou 171,6%. Mais escandaloso ainda é o preço da mandioquinha, que em algumas lojas está em falta, mas com a placa indicando o preço de R$ 12,99 o quilo, quando há quinze dias era encontrado, na média, por R$ 4,49, ou seja, subiu 189%.

Alguns feirantes reclamam do prejuízo que tiveram no período, alguns de cerca de R$ 600 por dia parado e que a retomada vai ser lenta e complicada, principalmente por conta do preço que vão encontrar na Ceagesp, de onde vem a maioria das frutas, legumes, verduras e hortaliças.

Um exemplo citado foi o preço do tomate, que antes da paralisação custava entre R$ 50 e R$ 60 a caixa, mas que agora não sai por menos de R$ 150. E todos os outros tipos de tomate também aumentaram significativamente.