Preço do feijão carioca dispara e dobra de preço

PRESENTE no dia a dia na maioria dos lares brasileiros, o feijão carioca praticamente dobrou de preço nos supermercados e feiras livres, depois de muitos meses custando entre R$ 3 e R$ 4 o quilo. Hoje um quilo não é encontrado por menos de R$ 8 e há locais que cobram até R$ 9,89.
O motivo da alta, segundo os produtores, é que essa cultura foi substituída por outros grãos, como a soja, já que o feijão, ao longo do ano passado, estava com o preço em baixa. Outro fator apontado é a seca, que prejudicou a colheita do feijão e isso resultou em menor oferta.
Segundo a entidade que representa o setor, a colheita acontece duas vezes ao ano. A maior delas tem plantio em agosto, com colheita entre novembro e dezembro, que foi um período de seca. Já a chamada safrinha tem o plantio em janeiro e fevereiro e colheita entre maio e junho, porém a quantidade é bem menor e por isso, tradicionalmente, no meio do ano o feijão fica um pouco mais caro. Há ainda um terceiro fator, o preço: como o feijão é cotado em real, se torna menos atrativo para os produtores, que acabam apostando em soja e milho.
Nos supermercados locais e no Mercadão, o feijão do tipo carioca é encontrado entre R$??? e R$??? o quilo. As outras variedades: feijão preto, com preço médio de R$ ???, feijão branco, R$ 3,80 e a lentilha, R$ ????.
Diferente de outros grãos, o feijão carioca não permite um estoque longo e após a colheita deve ser vendido rapidamente, pois ele perde a coloração e isso faz empacar na hora da comercialização.
Insubstituível – Embora o preço do feijão esteja mais alto, muita gente não abre mão, combinando-o com o arroz.
Pessoas que conversaram com a GB disseram ele é tradição na família e tem que estar presente no almoço e na janta. “A gente economiza em outra coisa, mas no arroz com feijão não dá. Feijão preto é mais barato, mas só na feijoada mesmo”, assinalou uma consumidora.