População idosa de Mairiporã reduz distância para as crianças

A DIFERENÇA populacional entre crianças de zero a 14 anos e os idosos (a partir de 60 anos) em Mairiporã caiu em julho último a 38%, segundo dados levantados pela Correio junto a Fundação Seade.
Há dois anos, ou seja, em 2017, essa diferença era de 30,8%, que caiu no ano seguinte para 21,4% e chegará segundo projeções, a 14,2% em julho do ano que vem,
Se há dois anos os idosos somavam 11.390 pessoas, neste ano eles são 12,574, enquanto as crianças não sairam da faixa dos 18 mil. Eram 18.037 há dois anos e em julho último, 18.153.
De acordo com especialistas, é resultado de dois processos demográficos de longo e médio prazos. A forte e constante diminuição da fecundidade nas últimas décadas e a melhoria das condições de saúde, que aumentam a longevidade das gerações nascidades há mais de 60 anos, época em que a fecundiade era bem alta, explica a queda de diferença entre idosos e crianças.
Segundo ainda os entendidos, o principal desafio é compreender as necessidades de uma população ‘muito heterogênea’. Em 2018, por exemplo, Mairiporã contabilizava 2.358 idosos com mais de 75 anos. Esse número pulou para 2.498 este ano, aumento de 5,9%, com projeção para o ano que vem de 2.510, ou seja, crescimento de mais, 0,4%.
O principal desafio das autoridades, com esse cenário, é o fomento de políticos públicas, com maior oferta de atendimento médico, de prevenção e também de lazer, cultura e praticidade de convivência, ás vezes até de trabalho.
È necessário que o governo municipal faça um diagnóstico do crescimento populacional de idosos e, a partir daí, formule um Plano Municipal de ações voltadas ao atendimento das demandas do município quanto à população idosa, que envolva todas as secretarias, para melhor atender esse público.