O Brasil confirmou o primeiro caso do novo coronavírus em seu território e o Ministério da Saúde, em entrevista na quarta-feira, 26, revelou que existem 20 casos suspeitos de Covid-19, um número que deverá aumentar nos próximos dias por conta da expansão do número de países em que pode ocorrer contaminação. Com isso, o surto do novo coronavírus atingiu um novo patamar, uma vez que causou a contaminação de mais de 80 mil pessoas e já havia causado a morte de outras 2.700 até dois dias atrás. O primeiro caso confirmado foi na capital paulista.
E o que isso tem a ver com a população de Mairiporã? Tudo! E digo isso, porque nossas autoridades da Saúde simplesmente não falaram absolutamente nada sobre o coronavírus (tive a pachorra de ler a Imprensa Oficial e lá também não há qualquer informação) e pelo andar da carruagem não demonstram interesse nenhum sobre o problema.
Mairiporã já teve duas epidemias nos últimos anos: a primeira, de dengue, com algumas mortes, durante a gestão do prefeito Márcio Pampuri, e de febre amarela, durante o gestão de Antônio Aiacyda, esta com destaque nacional, a cidade que mais teve mortes por conta dessa doença.
Nossas autoridades são hábeis em colocar a ‘tranca na porta’ depois que o ladrão se foi. Não há política preventiva e ampla divulgação, quando se trata de campanhas de vacinação, são omitidas. Não divulga números de pessoas imunizadas (poliomielite, gripe, febre amarela), nem se os estoques de vacina no município são suficientes para atender a demanda. Nos últimos meses do ano passado, a Prefeitura não emitiu nenhuma nota oficial sobre a falta da vacina pentavalente para imunizar bebês .
Infelizmente é praxe no atual governo de Mairiporã nada dizer sobre esses temas tão importantes.
Por isso que chamei a atenção logo acima, para que a população se previna, tome os cuidados necessários, procure saber mais sobre o coronavírus, porque não deve esperar nada das nossas cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar e manter distância mínima de 2 metros de pessoas que estejam tossindo ou espirrando e evitar tocar olhos, nariz e boca em locais públicos ou antes de higienizar bem as mãos. Embora aglomerações normalmente facilitem a disseminação do vírus, elas só devem ser evitadas em regiões de alta incidência da doença, o que não ocorre no Brasil no momento.
Outra orientação básica e bastante útil neste momento é manter o ambiente doméstico limpo. Não se sabe quanto tempo o Covid-19 sobrevive fora do corpo, mas o vírus da influenza pode resistir até 24 horas em superfícies porosas como madeira.
Higienizar superfícies da casa, móveis e especialmente o telefone celular com soluções desinfetantes ajudam a combater a propagação do vírus. Como se vê, são medidas simples, praticamente sem custos, que ajudam a evitar a doença.