Na segunda-feira o Central Park estava repleto de jovens que percorriam o parque de um lado para o outro olhando a tela do celular, apontando com sua câmera para as árvores para encontrar uma nova criatura ou obter objetos em lugares estratégicos. Os estabelecimentos também foram beneficiados por sua popularidade e começaram a realizar promoções nos Estados Unidos para atrair treinadores e convidá-los a consumir, com o pretexto de capturar mais criaturas Pokémon.
O Pokémon Go (ainda não presente no Brasil) representa à perfeição como uma tecnologia, neste caso, a realidade aumentada, que consiste em localizar elementos virtuais dentro do mundo físico visto através de uma tela, passa de ser um nicho ou brinquedo de uns poucos aficionados para se tornar algo muito maior. Neste caso, os jogadores percorrem as ruas de sua cidade ajudados por um mapa virtual, buscando com suas câmeras mais Pokémons para capturar. A ideia não é nova. Há várias empresas que oferecem a tecnologia aos setores profissionais e o Google tentou popularizar tal tecnologia com seus Glass, os excêntricos óculos que caíram no esquecimento.
Mas o Pokémon Go volta a demonstrar que a tecnologia só é adotada maciçamente quando “desaparece”, quando se aplica a algo que as pessoas querem, para lá das especificações. Bastou uma boa ideia e uma franquia popular para conseguir isso. É a ponta de lança de que a tecnologia necessitava e que empresas como Facebook querem tornar uma de suas principais fontes de receita na próxima década.
Fonte: elpais