Pequeno comércio é o que mais gera emprego em Mairiporã

O MERCADO de trabalho começa a dar sinais de recuperação, porém em ritmo lento e longe do que esperam os mais de 13,8 milhões de desempregados. A crise econômica, iniciada em 2014, continua a ter reflexos negativos na economia da cidade.
Nos últimos oito meses, segundo dados conseguidos pela reportagem junto ao Caged (Cadastro geral de empregados e desempregados), do Ministério do Trabalho, o pequeno varejo, formado por lojas com até três funcionários, é quem está funcionando como válvula de escape na contratação de mão de obra. A estimativa é de que 90% das mais de 2.800 empresas varejistas são formadas por microempresários.
Na opinião do economista mairiporanense Jarbas Lopes Andrade Correia, ouvido pela reportagem, os pequenos são resilientes e sobrevivem a um período tão difícil de crise, econômica e política.
Nos últimos doze meses, contados de julho do ano passado ao mesmo período de 2017, o comércio em geral teve saldo positivo de 39 vagas, já descontadas as contratações e demissões, graças ao pequeno varejo, que respondeu por 95% das vagas abertas. Os dados mostram também que entre os pequenos empresários, os setores que mais contrataram foram supermercados, lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de vestuário e calçados.