DADOS divulgados pelo Ministério da Saúde mostram que 1,6% da população brasileira é doadora de sangue. Embora o percentual esteja dentro do previsto pela Organização Mundial de Saúde, as exigências que devem ser cumpridas excluem 15 grupos.
A maioria dos grupos é deixada de fora por tempo determinado por apresentar questões que podem impactar na qualidade do sangue. É o caso de quem faz uso de medicamentos contínuos, como ansiolíticos e antidepressivos.
Além disso, a exclusão por até um ano de pessoas que têm acupuntura e piercing, que fizeram maquiagem definitiva ou tatuagem têm impacto negativo.
LGBT – Por algum tempo, homossexuais eram impedidos de doar sangue por serem incluídos na população com comportamento de risco. Atualmente têm os mesmos direitos da população heterossexual garantidos por lei.
O checklist para viabilidade de doação é rígido, mas não exclui o doador somente pela orientação sexual. “Existem situações polêmicas que a gente prefere não entrar na discussão, pois o nosso objetivo é captar mais doadores e atender com segurança os pacientes e doadores”, assinalam diretores de Hemocentro.