Pedágio

O pedágio localizado em Mairiporã, desde a sua construção, foi alvo de polêmicas, de acaloradas discussões nos mais diferentes segmentos da sociedade e até mesmo bandeira de alguns vereadores que, inocente ou espertamente em busca de voto, tentaram questionar a localização, o que restou infrutífero.
A vinda do pedágio no meu modo de entender, é salutar, pois coloca Mairiporã dentre as preocupações da concessionária, gera muitos empregos e repassa ISSQN ao município.
Segundo informações que colhi junto a funcionários da concessionária que trabalham na rodovia, é um dos maiores do País e tem arrecadação infinitamente superior às outras praças no percurso de São Paulo a Minas Gerais. Informações que não são segredo para ninguém, inclusive para os poderes Executivo e Legislativo.
No último final de semana, no entanto, notei que nem todas as cabines funcionam para atender a demanda, justamente quando o movimento de veículos é maior. Apenas duas delas operm. O resultado só poderia ser um enorme congestionamento e a irritação dos motoristas. Num sábado ou domingo, é impensável manter apenas duas cabines em funcionamento.
Não sei se chego à conclusão correta, mas ou estão faltando funcionários ou o atendimento ao usuário da rodovia Fernão Dias não está sendo aquele esperado. Certamente não pode ser apenas e simplesmente a busca pelo lucro.
Mesmo em se tratando de uma concessão federal, em que os poderes municipais não tem poder algum sobre a questão, seria importante que, ao menos, questionassem a empresa em busca da solução do problema e parassem de assistir tudo de forma passiva, como temos visto.
Fica o registro pelo menos neste espaço, de que é preciso fazer algo em relação ao pedágio de Mairiporã.